quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Projeto Jornal da Hora

1- Síntese da experiência

A proposta de trabalho do Jornal da Hora se desenvolve nas aulas de língua portuguesa, com o apoio direto da professora do laboratório de informática e com o suporte das professoras das demais disciplinas, quando os temas e assuntos propostos para a pauta forem direcionados para suas áreas de conhecimento.
Serão montadas três edições do Jornal da Hora ano letivo de 2009, o mesmo número de edições do ano de 2008. A impressão do Jornal, com 10 laudas, em papel reciclável, é feita em gráfica com tiragem de 650 exemplares.
Os assuntos são trabalhados e definidos com os alunos. A escolha dos temas e assuntos, a elaboração e a montagem, e a finalização do jornal estão a cargo das turmas de 8º ano, com a coordenação da professora de língua portuguesa.
O laboratório de informática serve de suporte para que os alunos montem seus textos, exercitando sua escrita e utilizando o laboratório com ferramenta pedagógica. Dessa forma também facilita a edição final do jornal.
Podem participar do jornal, turmas de outros anos, convidadas a expor seus textos e suas produções, que contemplarem assuntos pautados para a edição em voga.
As matérias propostas incluem tipos e gêneros textuais diferentes, presentes no convívio social e na vida do aluno: artigos de opinião, poesias, notícias, reportagens, concursos, acrósticos, charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências), recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários, entrevistas, receitas, história em quadrinhos, resenhas (livros e filmes), adivinhas, charadas, desafios matemáticos ...
Até o final do processo, que é a edição do jornal, o aluno leu, produziu textos de gêneros variados, interagiu com a comunidade da qual está inserido e colaborou para o incentivo da leitura das famílias da comunidade.


2- Objetivos da experiência

Em especial, a proposta do Jornal da Hora visa proporcionar instrumentos para superar o baixo rendimento dos alunos, a partir da melhoria da leitura e da escrita, bem como estimular a expressão oral e produção textual.


3- Descrição

3.1-Qualificação do processo

Para a produção da proposta dividiu-se o trabalho em fases ou etapas que se complementam, a saber:
Capacitação de 06 alunos da escola em curso de design gráfico, para editoração do jornal, para posterior envio para a impressão na gráfica. Esta capacitação se deu em parceria com a empresa Compunews Informática.
A possibilidade de oferecer a formação em design gráfico para os alunos facilitou o processo de edição do jornal, visto que permitiu agilidade à formatação do jornal.
Vê-se também que os alunos que participaram do curso aplaudiram a iniciativa, pois assim conseguiram se qualificar e hoje contam com uma certificação que fará a diferença no seu futuro.
Conversa com Jornalista
Bate-papo com jornalista convidado para falar da profissão. Entre tantos assuntos, destacar-se-á a importância do letramento, da leitura e da produção escrita. Será convidada uma estudante de jornalismo, que trabalha atualmente na produção do jornal da FEEVALE e que reside no município de Igrejinha.
Teatro
Alguns temas foram debatidos com os estudantes, surgindo como principais questões drogas e família. Estes temas serão assuntos de discussão nas três edições propostas para 2009 do Jornal da Hora.
Para completar as produções feitas para o jornal será apresentada uma peça teatral para os alunos dos anos finais do ensino fundamental que englobe este assunto e que propicie uma reflexão coletiva sobre estes dois temas, tão presentes nesta etapa da vida.

3.2- Relato da experiência

O objetivo da proposta de intervenção pedagógica implementada foi de aproximar o aluno da leitura e da escrita, utilizando como instrumento o jornal.
O primeiro passo a ser dado para a construção de um Jornal Escolar foi fazer com que o aluno tivesse contato com exemplares de alguns periódicos jornalísticos, como na escola há assinatura de dois jornais – Zero Hora e NH – levou-se para a sala vários jornais da semana e dividiu-se a turma em grupos com quatro alunos. Nesse momento, solicitou-se que os alunos observassem as diferentes seções dos jornais e anotassem os diferentes textos que havia naquele periódico em análise.
Como resultado dessa primeira apreciação, foi constatado que havia diferentes gêneros (neste momento, o aluno ainda não sabe o que é gênero, ele os chama de tipos de texto. Coube aqui a mediação da professora para esclarecer a questão de gêneros textuais – que foram e continuam sendo.
Após se familiarizarem com os gêneros textuais, ainda faltava à familiarização com alguns conceitos básicos do jornalismo, como o que é Lead (descrição da notícia/informação). Para a compreensão desses conceitos, utilizou-se os recursos estruturais da escola, como o laboratório de informática da escola para que os alunos pesquisassem em sítios pré-selecionados pela professora de língua portuguesa e informática. Nessa fase ainda houve a utilização do jornal na sala de aula, agora para que os alunos localizassem os gêneros estudados.
Objeto de interesse desta proposta) num único jornal, mas, predominando a notícia, a reportagem e a entrevista. Gêneros, esses, que os alunos não dominavam, portanto tornou-se necessário o conhecimento da estrutura desses gêneros através de estudo de textos.

3.3- Mãos à obra

A proposta do jornal privilegia o tratamento de temas que possam ter maior interesse para os leitores. Por isso os temas desenvolvidos envolvem a escola, a comunidade e assuntos ligados ao mundo jovem.
Após a divisão da sala em grupos, estes se responsabilizam pela elaboração das partes do jornal. Alguns fazem pesquisa de campo, ouvem pessoas da comunidade, da escola (professores, funcionários, alunos), elaboram gráficos, entrevistas, pesquisam na internet. E assim produzem os seus textos, charges, história em quadrinho, assuntos diversos do seu próprio interesse.
Depois dos textos prontos, é chegada a hora da revisão, para que isso contribua com o aprendizado do aluno, é necessário passar de grupo em grupo e verificar a estrutura, a ortografia e a pontuação, além, é claro,da coesão e coerência das produções. Após a correção, os alunos reescreveram seus textos e novamente se faz a revisão.

3.4- Envolvimento da comunidade escolar

Para que o jornal tenha êxito, é necessário o envolvimento da comunidade escolar, pois, durante a vigência desse projeto, muitas pessoas contribuíram , algumas com sugestões, opiniões, outras dedicaram o seu tempo e vieram até a escola falar diretamente com os aluno, como por exemplo a secretária de educação de Igrejinha, srª Liége Brusius, que compareceu para uma entrevista sobre a educação no município.
Alguns pais respondem questionários sobre alimentação, saúde, outros emitem opinião sobre matérias como por exemplo sobre os problemas que a comunidade escolar enfrenta no seu dia a dia. Em uma das edições tivemos a contribuição do policial civil, Jairo Reis, que alertou os alunos sobre os perigos das drogas, principalmente o crack.
Na próxima edição, teremos a contribuição da professora Viviane Lorenz que falou sobre a história da escola com os alunos dos oitavos anos no decorrer do mês de setembro e, também a psicóloga Julia Cristina dos Santos que abordou o tema” Família! Qual é a sua?.
Nota-se o envolvimento e o interesse dos alunos ao participarem dessas atividades, pois eles tornam-se parte do processo, visto que tanto a professora Viviane quanto a psicóloga vieram até a escola para conversar com as turmas responsáveis pela confecção do jornal, esse processo envolve não somente o aprendizado do aluno, como, também, intensifica a autoestima dos implicados.

3.5- Construção do aprendizado

A produção do Jornal da Hora, nome esse que foi escolhido pelos alunos das séries finais da escola no ano de 2008, através de votação, constitui um planejamento de ensino e aprendizagem vinculado a uma concepção da escolaridade em que se dá importância não só a aquisição de estratégias cognitivas, mas também ao papel do estudante como responsável por sua própria aprendizagem.
Além disso, propicia múltiplas interações ao aprendiz, pois ele interage com o objeto do conhecimento, com seus colegas, com a comunidade e com todas as situações do processo de construção do conhecimento.
Outro fator importante é que se acaba com a fragmentação existente nos processos educacionais mais tradicionais, pois é possível envolver a questão da interdisciplinariedade. Além de estimular e desenvolver as inteligências múltiplas evidenciadas por Gardner
Torna-se vital, nos dias de hoje, possibilitar o desenvolvimento de várias habilidades e competências como a criatividade, a facilidade em aceitar desafios e o espírito de liderança, não só em relação ao educando, mas também ao educador que sempre precisará de novos desafios para estimular o seu trabalho.
É preciso que a sala de aula e a escola tornem-se uma comunidade de investigação, na qual o educando possa aprender um com o outro e dialogar com os professores, e a comunidade escolar e dessa maneira ir além dos limites restritos de um livro didático, segundo Nilbo Nogueira, 2001.Portanto ,esse projeto oferece aos professores a possibilidade de reinventar o profissionalismo, de sair da queixa, do isolamento, de poder compartilhar o conhecimento.
O projeto do jornal necessita de uma escuta atenta e de um olhar perspicaz, isto é, uma capacidade observatória do docente para ver o que está circulando no grupo, quais os interesses e necessidades deste grupo, segundo Celso Antunes, embora os alunos sejam o centro da aprendizagem, o papel do professor é de extrema importância, pois é ele que irá colocar a disposição do aluno diferentes fontes de pesquisa.
Essa função promove o professor como verdadeiro agente divulgador de múltiplas linguagens mostrando aos alunos que as perguntas e os saberes que suas respostas abrigam podem ser expressos por textos, mas também através de gráficos, charges, mapas, desenhos, músicas, e ainda outros. O projeto do jornal viabiliza com intensidade invulgar o uso das múltiplas inteligências e, dessa maneira, os alunos podem se organizar para, conhecendo melhor suas aptidões, expressar os resultados de suas investigações.
Para o grupo de alunos, o Projeto Jornal da Hora propicia a criação de uma história de vida coletiva, com significados compartilhados. O projeto estimula a aprendizagem do diálogo, do debate, da argumentação, do aprender a ouvir o outro, do comparar diferentes pontos de vista, do confronto de opiniões, do negociar significados, da construção coletiva do conhecimento, do desenvolver novas habilidades e aperfeiçoar aquelas já dominadas, do prazer de expor o seu saber, do ver e sentir as controvérsias e do construir uma visão coletiva. Os alunos engajam-se na sua própria aprendizagem.
O aluno se vê como um ser capaz, competente, com um imenso potencial. Alguém que se interessa, que pensa, que duvida, que procura soluções, que tenta outra vez, que quer compreender o mundo a sua volta e dele participar, que é aberto ao diferente. No projeto do jornal, o aluno é o protagonista das suas aprendizagens além dos conteúdos de sala de aula.
Além do envolvimento do aluno e a comunidade como um todo, o apoio da direção é elementar para o sucesso desse projeto, pois nas primeiras edições foi o diretor que fez toda a diagramação do jornal, foi ele que incentivou, encaminhou o projeto à Secretaria de Educação para obtenção de recursos necessários à edição e circulação.
É preciso que a sala de aula se torne uma comunidade de investigação, na qual o educando possa aprender um com o outro e dialogar com toda a comunidade escolar. E, por conseguinte, o jornal da escola é o meio pelo qual os alunos e comunidade escolar estão interagindo. Pois a escola, através da produção do jornal, cumpre com mais essa questão social, aproximar e incentivar a comunidade da qual está inserida à leitura, pois todo aluno da escola leva para a sua casa um exemplar para ser apreciado pela família do educando. Assim, se constrói uma escola melhor para toda a comunidade escolar.


4- Contextualização

Nome da Escola:
Escola Municipal de Ensino Fundamental Osvaldo Cruz
Rua Tristão Monteiro, 2450 – Bairro Casa de Pedra – Igrejinha / RS 95.650-000
Fone/Fax (51) 3545 5343 escolaosvaldo@terra.com.br
A escola conta com os serviços de Direção, Vice-Direção, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional, 43 professores e 7 funcionários (merenda, limpeza e serviço de vigilância).
A escola atende a 492 alunos matriculados do 1º ao 9º anos, com 23 turmas, em dois turnos de aula. Além de uma turma de correção de Fluxo com 14 alunos.
Na estrutura física, a escola possui 15 salas de aula, secretaria, sala administrativa (Direção, Vice-Direção, Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional), auditório, sala dos professores, laboratório de informática, cozinha e refeitório, 4 conjuntos de banheiros, 2 quadras poliesportivas cobertas, almoxarifado, praça com brinquedos de madeira.
A escola se insere em uma comunidade formada por moradores imigrantes de diversas regiões do Estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Muitas famílias se estabeleceram a mais de duas décadas no município de Igrejinha, em busca de emprego na indústria do calçado.
Com a onda de imigração, o município cresceu em número populacional. Esse surto de crescimento jogou a parte mais pobre da população (muitos destes imigrantes) para a periferia em loteamentos com baixa infra-estrutura e ocupação irregular de terras.
Parte da comunidade reside próxima do Rio Paranhana, sendo que muitas famílias tem suas casas margeando este rio, estando suscetíveis a alagamento e baixas condições de higiene e saúde.
Essa realidade se dá com grande parte da comunidade assistida pela escola.
Muitos moradores não possuem empregos formalizados, subsistindo no emprego informal, na catação de lixo (reciclagem) ou desempregados.
Não faz parte dos hábitos da comunidade a leitura de periódicos,revistas e jornais, muitos também não têm o hábito de acompanhar a vida escolar de seus filhos.
Esta realidade, retratada no espaço escolar define o nível de valorização cultural da comunidade, que necessita reconhecer-se como cidadãos, construindo sua identidade social e valorizando o seu meio.


5- Justificativa

Em 2008, preocupados com as dificuldades de aprendizagem dos alunos em relação a leitura e produção textual, foi proposto aos alunos dos oitavos anos um desafio, elaborar um jornal escolar. Mãos a obra, todos se engajaram, foram ao laboratório de informática, nos horários da disciplina de língua portuguesa, pesquisar o formato do jornal, seus conteúdos e de que maneira poderia nascer o jornal escolar da EMEF Osvaldo Cruz. Assim nasceu o Jornal da Hora, escrito com assuntos do cotidiano dos nossos alunos.
O jornal escolar serve de suporte pedagógico aos professores, pois trabalha os conteúdos inseridos no planejamento escolar, além de servir como uma ferramenta de interação entre a escola e a comunidade.
A participação no jornal é um fator de estímulo e orgulho para os alunos, pois suas produções circulam na comunidade em jornais de boa qualidade gráfica. Escrever e se expressar melhor passa a ser uma motivação interior, fator essencial para o sucesso na aprendizagem.


6- Resultados obtidos

A experiência tem mostrado que o percurso para o domínio das habilidades de leitura pode tornar-se prazeroso e produtivo quando envolve o aluno num trabalho interativo e coletivo.
Há propostas de dinâmicas não apenas para a apropriação de conhecimentos, porém, principalmente, para tornar mais freqüente os momentos de interação pela leitura entre os alunos. O projeto ajuda a trabalhar atitudes e valores, aspectos fundamentais do processo educativo, além de contribuir para o processo de autoconhecimento.
A habilidade de produção de textos é construída ao longo do processo de execução do jornal. Vê-se, com clareza, que ao longo do ano, do primeiro jornal ao último, aumenta a competência dos alunos em produzir um bom texto.
O produto final, sempre coletivo, atende ao objetivo de chegar a uma produção de texto que enfatize o gênero proposto para o grupo.
Produzir textos eficientes não é fácil para ninguém, pois muitas vezes, a escola e a família não proporcionam ao aluno um contato sistematizado com boas leituras, ou, ainda, com situações que exijam práticas de leitura e de escrita.
Outro fator positivo quanto aos resultados é que há um leitor/interlocutor real, que exige um texto coerente, coeso e interessante. Por ter em vista um leitor/interlocutor,o aluno se conscientiza da necessidade de revisar com cuidado seu texto, de fazê-lo legível e compreensível e de adequá-lo a certa variedade lingüística , ao gênero e situação.
Como resultado positivo evidencia-se, também, o incentivo ao hábito da leitura pelas famílias dos alunos.
Seguem, em anexo, copias dos jornais produzidos pelos alunos, também a formatação da última edição que ainda está em processo de construção para apreciação do projeto do Jornal da Hora.

Gestar - 2009

Trabalhando com linguagem verbal e não- verbal – TP5

Interessante o avançando na prática do TP5, p.93. Apliquei com os meus alunos de 8º ano o mesmo anúncio sugerido e também as sugestões, após os alunos , em dupla, elaboraram anúncios publicitários utilizando a linguagem verbal e a não-verbal.
Como tema: A água.
Utilizaram a internet na escola para procurar mais informações e assim produziram folhetos que colaram pela escola para alertar os demais alunos sobre os problemas advindos da escassez de água no Planeta.

Coesão textual- p.123- TP5 –Alunos do 9º ano

Os alunos acham bem difícil trabalhar a coesão textual, por isso mesmo, é bem importante enfatizar o conteúdo .

Apliquei o texto: Governo do Amazonas anuncia criação de novas áreas de preservação. E as perguntas referentes a ele. A maioria dos alunos não conseguia fazer sem ajuda, também foi necessário esclarecer o que é pronome,nesse caso o relativo “que”.

Os alunos já tiveram um pouco mais de facilidade quando trabalhei com o texto seguinte: Segredos da seda, p. 143 do mesmo TP5

Apliquei o último texto com os alunos do 3º ano do ensino médio para iniciarmos a coesão textual, que dificuldade. A turma do dia conseguiu superar as dificuldades, mas os alunos da noite , grande parte deles, não conseguem indicar o referente do pronome Ele, que inicia o texto. Por isso as dificuldades de interpretar um texto!

Processos de leitura – TP4

Apliquei o texto Nossas cidades, p.76, com os 8º anos, como pré-leitura, coloquei no quadro o título do texto e sugeri que os alunos falassem de que cidade eram naturais, sobre os motivos da mudança para Igrejinha, sobre os problemas da cidade(Igrejinha), sobre o que eles acham que a cidade tem de bom. No começo, estavam um pouco acanhados, mas depois cada um queria contar mais coisas.
Depois da longa conversa, distribui o texto para leitura individual, após oral pelos alunos e passei as atividades sobre o texto no quadro conforme sugestão do TP.

Avançando na prática- TP4 , p.131

Diversifiquei um pouco, utilizei o texto do Luís Fernando Veríssimo, Os preguiçosos, Fiz xérox do texto desordenado, dividi a turma em grupos e apliquei a técnica do texto formiga. Após os alunos colocaram em ordem o texto, a ordem deles, e encenaram para a turma conforme haviam ordenado.Depois de todas apresentações li o texto original. Os alunos adoraram!

A construção da argumentação- TP6, p.15

Gostei das atividades desenvolvidas nas páginas 15 e 17, pois envolve também, além da argumentação a linguagem não-verbal e verbal, sem falar que o aluno terá que fazer inferências. As duas atividades foram trabalhadas com alunos do 9º ano, o texto publicitário chamou mais a atenção do que as tirinhas. Para dar continuidade as atividades, apliquei a atividade 4, que é um texto bem curtinho e explicitei a ideia de tese e argumentos, para então poder produzir textos argumentativos( Avançando na prática), em primeiro lugar em grupos, os alunos levaram lâminas e canetas para retroprojetor e escreveram seus textos, o tema desenvolvido foi: Os professores exigem muito de seus alunos ou não? O tema foi evocado em algumas discussões em sala de aula. Após, lemos os textos dos grupos no retroprojetor.

Além de todas essas atividades, apliquei com os 7º anos também o avançando na prática da p.141, que trabalha com o uso de gírias, criamos um dicionário de gírias de cada uma das turmas. Cada grupo digitou na sala de informática as suas gírias e organizamos em ordem alfabética um pequeno dicionário para colar na sala de aula, assim os outros alunos também poderiam conferir, já que temos salas temáticas.

Já com os alunos de oitavo ano apliquei o enlace de ideias do AAA5, p.95.

1º Disse a eles que faríamos um teste oral, fui fazendo as perguntas oralmente e eles tinham que escrever a resposta no caderno, ficaram bastante intrigados com as perguntas. Após, eu ditei as perguntas da parte b, que eles tinham que relacionar com as primeiras respostas. Riram muito! Então construíram detalhadamente a história do Enlace matrimonial. Na outra aula, continuaram as risadas, pois lemos os texto, todos faziam questão de ler o seu.

Trabalhando com o TP 3


Trabalhei com os meus alunos de 7º ano o seguinte jogo do avançando na prática, p.109, fiz algumas alterações, pois eu já aplicava a técnica, os alunos descrevem, por escrito, um objeto sem dizer o nome e os outros tentam adivinhar. Muitos conseguem escrever e fazer o mistério necessário, mas outros logo nas primeiras linhas já deixam claro do que se trata. Eles gostam e assim trabalhamos a escrita e a oralidade.

Trabalhando com o TP 2

Leitura e interpretação do texto Osarta , p.27

Escrevi no quadro o título e pedi aos alunos que me dissessem do que se tratava a palavra e ainda, sobre o que falaria um texto com esse título. Após muito debate sem consistência, pedi que eles tentassem ler a palavra de outro jeito. Logo surgiu a palavra atraso.
Fizemos a interpretação do texto com as perguntas sugeridas, menos a letra e. Após a correção, cada aluno escreveu quando eles se sentem como o pavão em sala de aula. Depois fizemos a leitura dos textos de alguns alunos voluntários.

Interessante também é o poema Serão de Junho, p.118, que trabalhei com o nono ano:

1º leitura individual, silenciosa;
2º leitura para a classe de um voluntário;
3º interpretação do poema;
4º após, fiz uma brincadeira em que eles tinham que escrever uma mensagem para um colega de aula utilizando o exagero, hipérbole e ,se alguém não havia entendido, eu repetiria mil vezes!

Trabalhando com o TP1

Leitura e interpretação do texto Sexa, p.78

Os alunos acharam engraçado o texto.


O avançando na prática da p. 144.

Contei a história dos Três Porquinhos para eles, oralmente, e pedi que em grupos de três modificassem a história trazendo-a para o nosso dia-a-dia e a realidade dos alunos. Após lemos os textos, a mais interessante foi a que colocou o rio como o lobo, pois a cada cheia, o rio levava a casa. Muitos alunos vivem as margens do Rio Paranhana e vivenciam as enchentes